Prazo
No mercado financeiro é o tempo definido para resgate de um título. Pode ser diário, mensal, anual, ou ter qualquer prazo combinado entre as partes. Alguns títulos não permitem o resgate antecipado. Outros podem ser resgatados antecipadamente, como a caderneta de poupança, mas com a perda de rendimento. E também existem os casos de títulos que pagam apenas parte do rendimento compromissado se o resgate for antecipado. No mercado financeiro também é comum se falar em investimento de curto, médio e longo prazos, como indicativos do tempo que se espera para que um investimento dê retorno. Estes são conceitos relativos, e não se referem ao prazo efetivo de aplicação, mas ao horizonte de investimento. Ações, por exemplo, são recomendadas como investimento de longo prazo, mas podem ser compradas e vendidas diariamente. Dependendo da circunstância, curto prazo pode ser um dia ou um mês. No Brasil, dada a histórica instabilidade econômica e elevada inflação, investimentos até um mês são considerados de curto prazo. Até um ano é médio prazo. E mais de um ano é longo prazo. À medida que a estabilidade econômica prevaleça, os conceitos de prazo de investimento deverão ser alongados. Nos Estados Unidos, o governo emite com facilidade títulos com vencimento em 30 anos. No Brasil, é difícil pensar num preço correto para títulos com mais de um ou dois anos.
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