Novo Mercado
Nome dado ao novo segmento da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), oficialmente lançado em 11 de dezembro de 2000. A proposta é de manter um sistema de negociação separado na Bolsa, no qual serão negociadas apenas ações de empresas que atendam a um conjunto de exigências que protegem os acionistas minoritários. O objetivo é atrair maior número de investidores, nacionais e internacionais, e aumentar o volume de negócios. Embora já lançado, o Novo Mercado ainda não tem data certa para começar a funcionar. A adesão das empresas é voluntária e elas precisam de um tempo para adaptar-se aos padrões exigidos.
O Novo Mercado é um segmento de listagem criado pela Bovespa que diferencia a negociação de ações emitidas por empresas que se comprometem com a adoção de práticas de governança corporativa e abertura de informações adicionais em relação ao que é exigido pela legislação. Para uma empresa entrar no Novo Mercado, ela precisa aderir a um conjunto de regras societárias, conhecidas como boas práticas de governança corporativa, que são muito mais rígidas do que as determinadas pela legislação brasileira. Este conjunto de regras amplia os direitos dos acionistas, melhora a qualidade das informações usualmente prestadas pelas companhias e, ao determinar a resolução dos conflitos por meio de uma Câmara de Arbitragem, oferece aos investidores a segurança de uma alternativa mais ágil e especializada. Para medir a performance das ações que participam deste segmento de listagem, a Bovespa criou o IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada, que inclui tanto as empresas que aderiram às regras do Novo Mercado, como também aquelas que fazem parte dos Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa, que são intermediários entre os padrões que constam da legislação brasileira e aqueles do Novo Mercado.
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