Emprego
O nível de emprego e a renda dos trabalhadores são um reflexo do nível de atividade (produção) da economia. Em momentos de crescimento econômico, as empresas procuram mais trabalhadores para ampliar a produção. Assim, quanto maior o nível de atividade, maior o número de postos de trabalho e/ou maior o salário dos empregados. Com mais procura por trabalhadores, estes podem exigir melhores salários e melhores condições de trabalho. A época do ano também interfere no nível de emprego. No final de ano, a economia costuma estar aquecida devido ao pagamento do 13º salário e o aumento do consumo, e com isto o desemprego cai. Nos primeiros meses do ano, em que os consumidores evitam gastar, a economia desacelera e muitos trabalhadores são demitidos. O progresso técnico interfere no nível de emprego. As modernas tecnologias tornam a produção mais automatizada e menos demandante de mão-de-obra, especialmente a de menor qualificação. O emprego é um dos elementos mais importantes na condução da política econômica, em virtude das suas implicações sociais. Sempre é desejável que a condução da política tenha como objetivo levar a economia a uma situação de pleno emprego. Mesmo no chamado pleno emprego, o desemprego nunca é zero. Isso se deve ao tempo existente entre a saída do trabalhador de um posto de trabalho e sua entrada em outro. Devido a esse movimento, a totalidade dos trabalhadores nunca estará simultaneamente empregada. Este desemprego mínimo inevitável é chamado de "desemprego friccional" nos manuais de economia.
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