Clique aqui para ir para a página inicial
 

Pular Links de Navegação
»
Home
Contato
Calculadoras
Consultoria
Conteúdo
Cotações
Perfil/Testes
Serviços
Parceiros
Mapa site
[HyperLink1]
Cadastrar
 
    
Você está em:   IGF Modelos de documentos Petição Penal Recurso e razões de ausência de dolo por porte de arma

Petição - Penal - Recurso e razões de ausência de dolo por porte de arma


 Total de: 15.244 modelos.

 

PORTE DE ARMA - RECURSO E RAZÕES - AUSÊNCIA DE DOLO

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO _________

COLENDA CÂMARA JULGADORA

ÍNCLITO RELATOR

RAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO FORMULADAS POR: _________

Volve-se, o presente recurso contra sentença exarada pelo notável Julgador monocrático da ____ª Vara Criminal da Comarca de _________, DOUTOR _________, o qual em oferecendo respaldo parcial de agnição à denúncia condenou o recorrente a expiar pela pena de (01) um ano de detenção, por infringência ao artigo 10 caput, da Lei nº 9.437 de 20.02.97, combinado com o artigo 61, inciso I, do Código Penal, sob a franquia do regime aberto.

A irresignação do apelante, ponto nevrálgico e aríete do presente recurso, centra-se e circunscreve-se a um único tópico, a saber: o fato tributado contra o apelante e referendando de forma equivocada pela sentença ora respeitosamente reprovada, é atípico, na medida em que o apelante encontrava-se despido do ânimo de realizar o tipo penal, ante seu deplorável estado de embriaguez, o que lhe ceifou a possibilidade de discernir a realidade que o cercava, bem como a formular qualquer juízo de valor, sopesado o contexto fáctico vivenciado.

Passa-se, pois, a análise do ponto alvo de inconformidade.

Embora o réu tenha confessado o delito, que lhe é irrogado pela denúncia, e ora referendado pela sentença, aqui comedidamente hostilizada, tem-se que o mesmo não agiu com dolo, na medida em que encontrava-se embriagado, consoante relatado pelo próprio à folha ____ "... Tinha tomado vinho com seu cunhado..."

A quantidade de vinho ingerido, não é fornecida pelo próprio apelante, em seu termo de declarações colhido frente a autoridade policial à folha ____: "... Que foi preso pela Brigada Militar numa hora que não lembra, sabe que era de noite, que o interrogando tinha bebido uns dois litros de vinho antes de sair e ser preso..."

O estado de embriaguez do recorrente, vem atestado pela testemunha compromissada, _________, à folha ____.

Ora, é requisito basilar e fundamental para a concreção do delito de porte de arma de fogo, a existência do dolo específico, expresso na vontade livre e consciente de "trazer consigo" aludida espingarda, em dissintonia com as determinações legais.

No caso em tela, temos que a embriaguez de que refém o apelante, lhe privou, por completo, do tirocínio e do livre-arbítrio, sobre a ação que estava empreendendo, com o que restou-lhe amputado o elemento volitivo do injusto.

Em verdade, o recorrente jamais tencionou infringir o tipo que lhe é arrostado. Sua ação deu-se de forma inusitada e insólita, sob a senda do alcoolismo.

Assim, fenecendo o desiderato do porte de arma de fogo, falece o tipo penal, por ausência de dolo na conduta.

Donde, demonstrado e evidenciado, de forma clara e insofismável, a ausência de dolo na conduta testilhada pelo apelante, impõe-se a revisão do julgado, elegendo-se o veredicto absolutório como o único que se adéqua ao caso submetido a desate.

Destarte, a sentença de primeiro grau de jurisdição, clama e implora por sua reforma, missão esta reservada aos Preclaros Sobre juízes que compõem essa Augusta Câmara Criminal.

ANTE AO EXPOSTO, REQUER:

I.- Seja desconstituída a sentença aqui estigmatizada, frente a atipicidade do fato, absolvendo-se, por imperativo o apelante, com fundamento no artigo 386, inciso IIII, do Código de Processo Penal.

Certos estejam Vossas Excelências, mormente o Ínclito e Culto Desembargador Relator do feito, que assim decidindo estarão julgado de acordo com o direito, e sobretudo, realizando, perfazendo e restabelecendo, na gênese do verbo, o primado da mais lídima JUSTIÇA!

_________, ____ de _________ de _____.

Defensor DESIGNADO

OAB/UF

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA ____ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE _________

Processo-crime nº _________

Objeto: apelação de sentença condenatória e oferecimento de razões

_________, brasileiro, casado, pedreiro, residente e domiciliado na Rua _________, nº ____, Bairro _________, nessa cidade de _________, pelo Defensor subfirmado, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, nos autos do processo crime em epígrafe, ciente da sentença condenatória de folha ____ até ____, interpor, no prazo legal, o presente recurso de apelação, por força do artigo 593, inciso I, do Código de Processo Penal, eis encontrar-se desavindo, irresignado e inconformado com apontado decisum, que lhe foi prejudicial e sumamente adverso.

ISTO POSTO, REQUER:

I.- Recebimento da presente peça, com as razões que lhe emprestam lastro, franqueando-se a contradita ao (a) ilustre integrante do parquet, remetendo-o, após ao Tribunal Superior, para a devida e necessária reapreciação da matéria alvo de férreo litígio.

Nesses Termos

Pede Deferimento

_________, ____ de _________ de _____.

Defensor DESIGNADO

OAB/UF


Veja mais modelos de documentos de: Petição - Penal