Doce como fruta boa
Minha doce companheira,
escrevo-lhe para dizer uma coisa bem simples: você é doce como uma fruta boa. E
é por isso que hoje eu quero senti-la inteira. E é por isso que eu quero
senti-la com a minha saliva, como se pudesse devorá-la de repente, como se faz
com as frutas doces.
Quero você em contato com a minha boca, quero sentir a tua pele e teus
delicados pelos como quem sente um pêssego. Quero lambuzar meu rosto em teu
suor, na tua saliva e em todos os saborosos líquidos que brotam espontaneamente
de seu corpo quando eu o beijo.
Você é uma delícia. Desculpe se estou sendo um pouco vulgar, mas você é o que
de mais delicioso eu já provei em toda a minha vida, a ponto de dizer que acho
não ser mais capaz de viver sem o sabor da tua pele em meu paladar.
Estou escrevendo para lhe fazer um pedido: gostaria que você estivesse
disponível e disposta, hoje, para receber meus beijos e meus carinhos.
Estou saudoso em ver você nua e linda, em sentir em minha língua a delicadeza
desses seus peitinhos que mais parecem a tenra carne das peras. Estou saudoso de
morder levemente o teu ombro e de sorver em tua nuca a mais nova gota de suor,
como se ela fosse um resquício de sereno na casca de uma maçã. Estou saudoso de
lamber, também, este seu clitóris entumescido feito uma cereja pequenina.
Não me deixe esperar mais. Entregue-se a mim com o mesmo apetite que eu tenho
em revê-la e, literalmente, desfrutá-la. De uma forma agradecida e reverente, é
claro, e tão naturalmente quanto se eu estivesse a provar o pomo mais suculento
criado por Deus.
Um beijo apaixonado do seu
(assinatura)