Indices de Inflação
INPC: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, de freqüência mensal, divulgado pelo IBGE, é calculado nas mesmas regiões que o IPCA, mas abrange famílias com rendimento entre 1 e 8 salários mínimos.
IPCA: Índice de Preços ao Consumidor Amplo é divulgado mensalmente pelo IBGE. Calculado nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Belém, Fortaleza, salvador, Goiânia e no Distrito Federal. Abrange famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos. Daí vem seu nome: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, pois considera rendimentos superiores ao INPC. Tanto esse índice quanto o IPCA são subsidiados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que fornece a estrutura de ponderação das populações-alvo; pela Pesquisa dos Locais de Compra (PLC), que fornece os informantes da pesquisa e pela Pesquisa de especificação de Produtos e Serviços considerados. O IPCA é o índice que o Banco central usa para estabelecer as metas de inflação.
IPCA-15: Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15, de divulgação mensal, usa a mesma metodologia que o IPCA, mas com data de coleta no dia 15 de cada mês.
IPCA-E: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - Especial coleta de dados de variação de preços entre os dias 16 do mês anterior ao mês de referência. É divulgado trimestralmente e é calculado pela média ponderada das variações dos preços pesquisados.
IGP-DI: Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, de divulgação mensal e, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É o índice para o atacado. Coletado entre os dias 1º e 30 de cada mês, em todo o país, em áreas metropolitanas e no interior. É formado pelo IPA-DI (60% do índice), pelo IPC-DI (30%) e pelo INCC- índice nacional da construção civil (10% do índice), todos calculados pela FGV.
IGP-M: Índice Geral de Preços ao Mercado. A diferença entre o IGP-M e o IGP-DI é a data de coleta. O IGP-M, também calculado pela FGV, é coletado entre os dias 21 do mês "A" e 20 do mês "B". Foi criado com a finalidade de servir como indexador de preços na época de inflação inercial descontrolada (entre a década de 80 e início da década de 90). Essa é a razão para a diferença da data de coleta. O mercado precisava de um índice que fosse divulgado no fim do mês para possibilitar os reajustes de preços.
IGP-10: Índice Geral de Preços 10 é calculado pela FGV e tem divulgação mensal. A diferença entre o IGP-DI e o IGP-10 é que este mede a variação dos preços até o dia 10 de cada mês, enquanto aquele mede a variação dos preços entre os dias 1º e 30 do mês. Todos os IGPs são preços aos produtores e aos consumidores.
IPC: Índice de Preços ao Consumidor – São Paulo. É divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Calcula a variação de preços em São Paulo para as famílias com faixa de renda entre 1 e 20 salários mínimos. Considera a variação das quatro últimas semanas em relação as quatro semanas anteriores. É dividido nas seguintes categorias: alimentação, transporte, despesas pessoais, vestuário e educação.
Taxa Selic: Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Andima). O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeira. Seu surgimento da taxa visou tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
A taxa de juros, Selic, é a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos, é usada em operações entre bancos e influência os juros de toda a economia.
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