Diversificação
É a administração do risco pela distribuição dos recursos financeiros por diferentes ativos financeiros, buscando reduzir os riscos inerentes a uma concentração de recursos. No caso de os investimentos estarem concentrados em poucas modalidades, como ações, a diversificação significa ter ações de empresas diferentes, em que riscos e prêmios de risco se contrabalancem. É como o investidor divide sua poupança nos diversos ativos financeiros e reais, como colocar 10% de seu dinheiro guardado na caderneta de poupança, 50% em fundos de renda fixa, 20% em fundo imobiliário e 20% em ações. A diversificação ajuda a reduzir os riscos de perdas. É o velho ditado: não coloque todos os ovos numa única cesta. Desta forma, quando um investimento não estiver indo muito bem, os outros podem compensar, de forma que na média não se tenha perdas mais expressivas. Imagine uma pessoa que compre 100% de sua poupança em ações de uma empresa que venha a falir! Da noite para o dia este investidor perdeu todo o seu dinheiro. Melhor então dividir a poupança em vários investimentos. A forma como a pessoa diversifica suas aplicações depende de seu perfil como investidor, especialmente do nível de risco que aceita, do prazo que espera obter rendimento, de seus objetivos de vida, e do volume de dinheiro que pode investir. Uma pessoa com pequena poupança tem menor capacidade de diversificar que uma pessoa com muito dinheiro. Quem tem dez mil reais não pode querer investir uma parte em imóveis, o que é possível para quem tem um milhão de reais, por exemplo. Também é preciso lembrar que existem os valores mínimos exigidos para cada aplicação. Assim, se um fundo de ações exige um mínimo de cinco mil reais, um investidor que tenha menos do que este patamar não pode diversificar suas aplicações incluindo este fundo. O ideal na diversificação é incluir ativos mais e menos líquidos, com maior e menor nível de risco e rentabilidade, de vários mercados, de forma a reduzir o risco geral da carteira de perdas provocadas por uma rentabilidade baixa ou negativa de um único ativo. E dentro de um mesmo mercado, como o de ações, o mais recomendado é diversificar a carteira em vários papéis, novamente com o objetivo de reduzir os riscos.
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