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Carreira / Emprego - Ação social na empresa: participar ou não? 

Data: 11/03/2010

 
 

Sustentabilidade e responsabilidade social são assuntos da pauta do dia para a maior parte das empresas atualmente. Assim, muitas sentem a necessidade de promover ações e convidar seus colaboradores a se envolverem em tais atividades. Nestas horas, surge a dúvida: participar ou não?

De acordo com a gerente de projetos do Grupo Foco, Fábia Cristina, em primeiro lugar, é preciso ter claro que trabalhos voluntários envolvem, entre outras coisas, o emocional. Portanto, se a pessoa não se sente preparada, não é aconselhável que ela assuma esta responsabilidade. Assim, se sentirá mais confortável no ambiente de trabalho.

Por outro lado, se o profissional trabalha em uma companhia onde a responsabilidade social faz, de fato, parte da cultura da empresa, ele pode ser mal interpretado.

“Neste caso, a empresa pode considerar que a pessoa não possui os mesmos valores da companhia, o que nem sempre é verdade. Muitas vezes, é a própria empresa que não está sabendo como motivar seus colaboradores”, diz.

Características
Independentemente da cultura da empresa, Fábia explica que a participação em trabalhos voluntários geralmente é bem vista dentro da companhia.

Isso porque tal atitude revela características muito valorizadas no ambiente corporativo, tais como generosidade, criatividade, capacidade de trabalhar em grupo, capacidade de solucionar problemas, equilíbrio emocional, entre outros.

“Geralmente, essas pessoas mostram que são equilibradas porque conseguem desenvolver algo em um ambiente, muitas vezes, hostil”.

Processo seletivo
No que diz respeito ao peso da participação em atividades voluntárias durante um processo seletivo, a gerente afirma que este dependerá da cultura da empresa e do grau de envolvimento do candidato na ação.

“Existem empresas que valorizam muito a participação em trabalhos voluntários. Já em outras o que vai chamar a atenção são as características da pessoa que participa destas atividades e não o trabalho em si, por isso a importância do grau de investimento. Não adianta nada a pessoa falar que leva maçãs no orfanato se ela não se envolve de fato com os problemas do lugar”.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Gladys Ferraz Magalhães
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