Não existem mais dúvidas relativas ao investimento na Internet. Cresce a cada
dia mais o interesse das empresas em disponibilizar produtos e serviços através
desse meio. Quem não compreender, se adaptar, e usar essas mudanças a seu favor,
corre o risco de “estacionar no tempo” e não acompanhar a agilidade que o mundo
globalizado atualmente pede.
Hoje já é uma realidade: estar na Internet é está conectado com o mundo 24 horas
no ar durante todo o tempo. Só que existe um número considerável de empresários
que ainda não conseguem explorar todo o potencial da web. A questão principal se
tornou: como maximizar o retorno do investimento feito nesta mídia?
Silvio Tanabe, consultor de marketing digital da empresa Magoweb (especializada
em soluções para web e marketing digital), aponta “quatro regras de ouro para
NÃO gerar negócios na internet” e dá dicas de como evitá-las:
1) Jogue tudo na mão do “sobrinho”
Como não sai da frente do computador, ninguém melhor do que ele para fazer o
site da empresa, não é mesmo? Acontece que a construção de um site há muito
tempo deixou de levar em conta apenas a capacidade de chamar a atenção com
animações, músicas e outras pirotecnias. Para ser capaz de gerar oportunidades,
hoje é preciso levar em conta a “usabilidade”, ou seja, a facilidade e a
praticidade em acessar o conteúdo que se deseja sem ter de ir de lá para cá ou
ter a atenção desviada. Quanto melhor for a usabilidade, maior será a chance das
pessoas que visitam o site de se concentrar no que realmente interessa.
Se você vai deixar o site da empresa na mão do seu sobrinho, assegure-se que ele
conheça este conceito.
2) Transforme o site na versão eletrônica do seu folder comercial
Um site hoje pode ser equipado com uma série de recursos, de acordo com a
finalidade desejada. Se a intenção é apresentar a empresa, produtos e serviços,
é possível fazer uso não só de textos e imagens mas também de áudio (podcasts),
vídeos e apresentações em slides. Se a idéia é facilitar a comunicação com os
consumidores e clientes, pode fazer uso de e-mails, formulários e chats. Limitar
o site da empresa a uma versão eletrônica do seu folder comercial é como dispor
de um moderno smartphone, equipado com os mais diversos recursos, e só
utilizá-lo para fazer algumas chamadas.
3) Quando o site estiver no ar, esqueça-se dele
As empresas despendem grande esforço para desenvolver o seu site e, quando
finalmente ele fica pronto, simplesmente parecem esquecê-lo. Na velocidade em
que acontecem as coisas na internet, as informações se desatualizam, surgem
novos recursos e tecnologias e num espaço de tempo mais curto do que se imagina
o site antes novo e moderno parece ter sido feito há décadas. Para os clientes e
prospects que o visitam, é como se a própria empresa tivesse parado no tempo.
Por esse motivo, manter o conteúdo sempre atualizado e estar atento às
tendências de layout e usabilidade é essencial não só para a manutenção do site,
mas para a própria imagem da empresa no mercado.
4) O site é a própria propaganda, não gaste mais dinheiro com isso
É comum se pensar que o site é a propaganda da empresa, por isso não há
necessidade de se divulgá-lo. Na verdade, ter um site é garantir o seu espaço em
um imenso mercado chamado internet que, como em outros mercados, possui milhares
de empresas também competindo pela atenção dos potenciais clientes. De pouco
adianta ter produtos diferenciados, apresentados em um site moderno e
atualizado, se poucos sabem que ele existe.
O avanço da rede de computadores passa a ocupar um papel central nas interações
sociais e em nosso dia a dia. Estar inserido na internet aumenta as
possibilidades de bons negócios entre empresas e clientes.