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Empréstimo / Financiamento - Financiamento de carro: em caso de inadimplência, como funciona a retomada? 

Data: 16/03/2009

 
 

A crise financeira complicou a vida de quem planejava tomar ou já havia tomado dinheiro emprestado para a compra de um carro. Isso porque empresas passaram a demitir, frente a uma demanda menor, enquanto o custo do crédito aumentou. Diante disso, cair em uma situação de inadimplência ficou mais fácil.

Por isso, é preciso tomar cuidado ao recorrer a um financiamento de automóvel: você sabe quais são as consequências de ficar sem pagar as parcelas?

De acordo com o sócio do escritório Mesquita Pereira, Marcelino, Almeida e Esteves Advogados, Paulo Roberto Esteves, "após o não-pagamento do financiamento, a instituição financeira entra com uma ação de busca e apreensão do veículo". Isso mesmo: o bem é a garantia da quitação da dívida.

Negociação
A especialista na área de consumidor do escritório de Advocacia Celso Botelho de Moraes, Isadora Petenon Braslauskas, explicou que essa retomada pode ser feita a partir do momento em que o consumidor fica inadimplente. Isso significa que basta não pagar uma parcela para que o carro seja apreendido.

Porém, a prática do mercado não é esta. Conforme explicou a advogada, o que os bancos fazem é tentar ver as oportunidades de renegociação, antes de tomar o carro, mesmo porque o processo judicial tem um custo para as instituições financeiras. Por isso, elas esperam até a segunda ou terceira parcela em atraso.

"Porque a inadimplência do consumidor pode ser passageira e depois ele se recupera", explicou.

Sem solução
Sem negociação, o carro é tomado pelo banco e vendido, normalmente por meio de leilão. "O preço de venda abate o crédito e as despesas da instituição financeira com o processo. Se sobra, é entregue ao devedor. Na prática, não sobra. Preços em leilão são menores do que os de mercado", afirmou Esteves.

Conforme ele disse, via de regra, ainda falta dinheiro. "Até porque, com os financiamentos sem entrada, os valores ficam altos". Por outro lado, se o consumidor dá um alto valor de entrada, aumenta a possibilidade de sobrar dinheiro da venda do carro durante o leilão.

Para não chegar a essa situação, Isadora afirmou que a negociação é a melhor opção. Ou então o consumidor fica sem o carro e com a dívida dos custos do financiamento.

Ajuda
Na negociação, é preciso tomar cuidado, pois o valor financiado pode aumentar muito e acabará complicando ainda mais a situação financeira. Expor a condição é a melhor saída, conforme orienta a ONG ABC (Associação Brasileira do Consumidor).

"A ABC tem entrado com ações judiciais defendendo os consumidores e demonstrando ao Judiciário que o consumidor teve uma redução de renda ou desemprego, e que existe uma necessidade de adequação no valor das parcelas, além de contestar os juros contratuais e tabelas de retorno, que são ilegais e que continuam sendo praticadas de forma descarada pelos bancos", afirmou o diretor presidente da ONG e consultor financeiro, Marcelo Fernando Salgado.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Flávia Furlan Nunes
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