Finanças pessoais - O que é Finanças Pessoais
Dentre os diversos problemas que incomodam o cidadão, com certeza, estão
aqueles relacionados à situação econômica e financeira.
É comum tê-los como tema de quase todas as conversas entre amigos, colegas de
trabalho, famílias, clubes, empresas e outras rodas.
"A vida não está fácil". "O dinheiro sumiu". "Só ganha dinheiro quem tem
dinheiro". Essas frases trazem à tona o velho adágio de que "dinheiro atrai
dinheiro". No entanto, a vida financeira dos indivíduos, quando assuma o tema de
finanças pessoais, permanece na escuridão.
Finanças Pessoais. O que é? O termo finanças, normalmente, é definido como
situação financeira. Outro enfoque é o que se relaciona com os recursos
financeiros de um país. O Prof. Dr. Eloy Teixeira de Azevedo define como a
ciência que trata das finanças, como estudo das diversas formas pelas quais o
Estado, ou qualquer outro poder local, obtém riquezas materiais necessários à
sua vida e ao funcionamento assim como o modo por que essas riquezas são
utilizadas. Então finanças pessoais são as relações que se tem com os recursos
financeiros, traduzidos em dinheiro, bem como o uso que se faz deste, com
objetivos de criar, acumular, investir e proteger as riquezas materiais
necessários à vida do homem.
O termo finanças pessoais é recente. Carrega significados diferenciados e, até
mesmo, por falta de conhecimento e/ou entendimento, as pessoas acreditam que é
somente para empresas e financistas, especialistas em finanças, que participam
da efetiva gestão financeira nas organizações.
A instabilidade econômica é outro fator que contribui para que a vida financeira
das pessoas ficassem em esquecimento, pois a inflação, durante muito tempo,
inibiu a figura do planejar. Pensar no futuro em ambiente inflacionário, para
muitos, é impossível. No entanto, acredito que abster-se de trabalhar com o
planejamento, mesmo tendo como pano de fundo econômico a inflação, é a mesma
coisa que deixar os outros decidirem o futuro que cada um de nós irá ter. A
questão, na maioria das vezes, em não se assumir a responsabilidade pela vida
financeira, é descobrir que a situação vivida, está longe do ideal que se
poderia conseguir. É como aquele sujeito que sobe uma escada e depois de estar
no topo descobre que subiu no prédio errado. Quanto tempo perdido! Quantas
oportunidades desperdiçadas! E se essa escada for a escada da vida? Pode-se
descobrir tarde demais que levou-se uma vida inteira e não se conquistou os
resultados materiais esperado.
Para muitas pessoas falar sobre dinheiro é expressar um relacionamento
conflitante. Para Anthony Robbins, as pessoas possuem valores e crenças em seus
fundamentos financeiros que impedem a obtenção de riqueza. Uma dessas crenças é
achar que a orientação de um profissional sobre este assunto seja algo caro.
Neste caso é fundamental lembrar que o caro é relativo. Caro comparado a quê?
Comparado aos juros pagos a instituições de crédito, cheque especial, cartão de
crédito durante vário meses em uma vã tentativa de saldar seus débitos? Caro
comparado a impossibilidade de pagar a faculdade do filho? A estruturar suas
finanças e Ter uma melhor qualidade de vida?
O Planejamento Financeiro das pessoas físicas, fica restrito e confunde-se com
as atividades do "dia-a-dia".
Os problemas decorrentes da ausência de um planejamento para seus gastos e
investimentos, têm sido: contas a pagar, débito em cartão de crédito, cheque
especial, nome no SPC, além dos juros abusivos praticados pelo mercado. Enfim
uma vida financeira em grave situação que, normalmente, e sendo redundante, em
via de regra, contribui para o empobrecimento da população e, principalmente,
com a perda da qualidade de vida e outras situações que prejudicam os
relacionamentos conduzindo para, até mesmo, brigas, separações, divergências,
estresse, etc.
Aqui não me refiro as classes menos favorecidas e com baixo poder aquisitivo
(quando tem), mais também a classe média formada por profissionais liberais:
médicos, advogados, engenheiros, psicólogos, administradores, contadores,
empregados executivos, pequenos e médios empresários que individualmente e/ou
família, devido ausência de um planejamento, comprometem as boas expectativas e
sonhos de suas vidas, tais como: viagens, casa própria, carro novo, segurança
financeira, seguros, planos de saúde, educação dos filhos, complementação de
renda, caridade, ajuda aos familiares; apesar de terem renda familiar acima de
20 salários.
Então o que fazer? Muito simples. Pode-se procurar um especialista em finanças
pessoais, bem como, buscar soluções por conta própria, através de informações,
conhecimento, tecnologia, ferramentas, métodos que possam auxiliar as pessoas a
resolverem os desafios da vida financeira. Isso é possível através de cursos,
seminários, palestras, workshops e outros eventos ministrados por profissionais
qualificados.
Afinal de contas, seu dinheiro não é capim. Não dá em árvore e você MERECE
REALIZAR SEUS SONHOS sim, embora, como diz o ditado: "dinheiro não traz
felicidade", mas Ter sua vida financeira em ordem ajuda e muito passar tristeza
em Nova York. O equilíbrio na vida financeira aumenta as opções que se pode
fazer. As escolhas que se pode Ter. Abre grandes possibilidades, limitando-se
somente a seus desejos e esforços em torná-las realidade. Ou você prefere
continuar engordando a conta bancária dos donos de bancos e seus credores de um
modo geral?
O melhor momento para assumir o controle da sua vida financeira é agora. Pare
com a mania de adiar, talvez amanhã seja tarde demais.
Pensem em seus bolsos com carinho!
Referência:
materiaiscontabilidade.vilabol.com.br
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