Embora o conhecimento sempre tenha sido necessário para a
vida de todos, concluir o ensino fundamental, o ensino médio, fazer uma
faculdade, isso já não mais tão relevante. A importância de se “ter estudo”
ultrapassou a barreira do fundamental, sua importância aumentou vertiginosamente
com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, particularmente nas últimas
décadas do século XX.
É fundamental saber como utilizar as informações e o conhecimento já existentes.
Aquilo que já aprendemos na escola ou faculdade. O mercado exige muito mais
hoje. Cursos, aperfeiçoamento constante. É Claro que as práticas dos grupos e a
experiência acumulada pelas pessoas ao longo da vida também servem para aumentar
sua produtividade e conquistar novas oportunidades.
Para entender melhor a situação, vamos, voltar um pouco
no tempo.
"Há cem anos, oito de cada dez brasileiros eram
analfabetos. O simples fato de saber ler e escrever já garantia um emprego
razoável. Foi só a partir da década de 40 que as empresas passaram a exigir o
diploma do curso primário. Quinze anos depois, a exigência passou a ser o
ginásio completo. Hoje, as nossas crianças que aprendem a digitar em casa, e
sozinhas, talvez não entendam por que seus avós tiveram que aprender a digitar
num curso que durava seis meses. As empresas exigiam o diploma de datilografia.
Lá pela metade dos anos 60, só um, em cada cinco mil brasileiros, tinha um curso
superior. A partir da década de 70 começou a proliferação de faculdades no
Brasil. De repente, um diploma – de qualquer faculdade, mesmo desconhecida –
começou a ser um grande diferencial e garantia um ótimo emprego.
Na década de 80, quando faculdade já havia deixado de ser privilégio de uma
minoria, o diferencial passou a ser um curso de inglês. Na década de 90, o
conhecimento da informática. Nos últimos 10 anos, uma pós-graduação, ou um MBA,
que é uma pós-graduação com um nome mais sonoro.
Na década de 60, um jovem precisava de 3.000 horas de estudo para conseguir um
emprego, ganhando três salários-mínimos por mês. Hoje para conseguir o mesmo
emprego ganhando os mesmos três salários-mínimos, um jovem precisa de 12.000
horas de estudo. Quatro vezes mais tempo estudando, para ganhar a mesma coisa.
Isso é justo? Isso é a realidade do mercado de trabalho.
Quem não tem condições de fazer um MBA caríssimo pode fazer cursos de curta
duração. Isso mostra disposição e interesse em aprender. E as empresas valorizam
esse esforço. Portanto, estudar é preciso. Isso é regra no mercado de trabalho
do século 21. E vale pra quem tem 15 anos ou para quem tem 50 anos." –
Reportagem do Fantástico.
A evolução é vista todos os dias. A informática facilitou
inúmeros processos e trocas de informações, também trouxe a rapidez,
praticidades. Hoje é necessário ter pessoas preparadas para lidar com o avanço,
por isso é muito importante investir em treinamentos e estudos constantemente;
O emprego não é eterno, eles existem por enquanto, mas para quem for
profissional sempre haverá uma oportunidade de trabalho.
O aprendizado contínuo para quem é profissional é
um DEVER!