Carreira / Emprego - Quase 90% das empresas concedem telefone celular! Saiba usar o benefício
O Estudo Hay Group de Benefícios 2007 revelou que 88% das empresas concedem
telefone celular aos executivos ou efetuam o pagamento de despesas com ligações.
Segundo a pesquisa, realizada com 113 empresas nacionais e multinacionais,
geralmente, as organizações que oferecem este benefício subsidiam 100% da conta
telefônica.
É importante, entretanto, observar os limites do uso dos aparelhos cedidos para
uso exclusivamente profissional. Segundo o presidente da MCash, Gastão Mattos,
seja no ambiente corporativo, seja na esfera pública, a transparência nos gastos
é vital para evitar desperdícios com o dinheiro alheio.
"Ao detentor da responsabilidade de ter as despesas cobertas por um terceiro
exige-se não apenas boa-fé, mas também a disposição para prestar contas. Por
isso, a necessidade de mecanismos capazes de controlar e aprovar adequadamente
as despesas em nome de terceiros, gastos corporativos ou empresariais", afirma.
Vantagem
O uso do celular corporativo acarreta vantagem tanto para o empregador quanto
para o funcionário, na avaliação de Mattos, graças ao aumento do controle sobre
os gastos dos colaboradores. Estes ficam livres de suscitar suspeitas infundadas
em relação aos seus gastos, o que poderia ocorrer no caso de a empresa não
oferecer o recurso, mas se dispor a pagar os gastos com ligações profissionais
feitas a partir de seu aparelho pessoal.
O presidente da MCash lembrou o escândalo dos cartões corporativos protagonizado
pelo governo federal, que culminou com a saída da ministra Matilde Ribeiro da
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Agora, o foco
das atenções se virou aos membros de escalões ainda mais altos do governo.
"Na época (da queda de Matilde), o imbróglio gerou discussões sobre a
possibilidade de extinção do pivô do escândalo: os cartões corporativos. No
entanto, parece prevalecer a visão dos cartões como meios de pagamento
transparentes e de ampla rastreabilidade", lembra. Portanto, a recomendação aos
profissionais é para que não usem mal o celular corporativo e estejam sempre
dispostos a provar quais foram seus gastos, que deixam rastro, sendo passíveis
de fiscalização.
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