Carreira / Emprego - Contra a resistência: líder deve mostrar importância da mudança
Ao serem perguntados se gostam de mudanças, a maioria dos profissionais dirá que
"sim". Se questionados sobre o fato de estarem aptos a mudar, dirão "é claro".
No entanto, de acordo com a jornalista Alessandra Assad, autora do livro
"Atreva-se a mudar", uma grande proporção desses profissionais vai recuar no ato
da mudança. Diante disso, o líder deve saber como agir para envolver a equipe
nas transformações.
Alessandra disse que a resistência à mudança é inconsciente, porque as pessoas
são criadas para serem super-heróis ou para passarem essa imagem. "Porque tudo o
que é diferente gera medo e traz o sentimento de perda. E as pessoas devem
esconder os medos", afirmou. O papel do líder é extremamente importante. Tem que
explicar o que a pessoa vai ganhar com a transformação. "Quando a mudança é bem
recebida, ela acontece".
Para o líder: atitudes de estímulo
O livro mostra dados que dizem que 10% dos funcionários são agentes de mudança,
são os que dizem "Vamos atrás". Outros 75% não lideram a mudança, mas, assim que
são convencidos de que esta é importante, correm atrás. O restante, por sua vez,
é o time da resistência. "Eles podem começar com um boicote até fazer as coisas
do modo que acham que têm que ser feitas", afirmou Alessandra.
Nesse processo, um líder deve tomar atitudes para evitar conflitos e promover a
mudança. Veja abaixo seis dicas que Alessandra indica:
- Estimular a autoconfiança;
- Satisfazer as necessidades e não as vontades;
- Fornecer aos liderados o que precisam e não o que querem;
- Servi-los, ao invés de querer que eles o sirvam;
- Certificar-se de que as razões da mudança são transparentes para todos;
- Brigar muito mais por eles para brigar bem menos com eles.
Para o profissional: estagnação
Muitas empresas tiveram de demitir funcionários, porque eles foram resistentes.
Esses profissionais deixam de crescer e se desenvolver. Além disso, não
descobrem os talentos que possuem, porque não se dão oportunidade de ousar. "Tem
gente que passa a vida toda na mesma empresa, estão na zona de conforto total e
compactuando com a mediocridade".
Na nova geração, há mais ousadia, os profissionais estão correndo mais riscos
que no passado. Mas a resistência está muito mais relacionada com o que a pessoa
quer, independentemente da idade. "Agilidade, flexibilidade e velocidade são
essenciais, principalmente porque sabemos que as mudanças não acontecem em 24
horas. A mudança é um programa intensivo de ação necessária, em altas doses,
para que seja bem feita".
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Flávia Furlan Nunes
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