Aposentadoria - Expectativa de vida do brasileiro sobe, segundo o PNUD. Como se preparar?
De acordo com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), calculado pelo PNUD
(Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), divulgado nesta terça-feira
(27), a expectativa de vida do brasileiro, ao nascer, aumentou entre 2004 e 2005
e atingiu 71,7 anos.
Quando separados por sexo, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), essa mesma estimativa dos homens cai para 68,2 anos,
enquanto que para as mulheres, sobe para 75,8 anos.
Diante deste cenário, como se preparar financeiramente para uma vida mais longa?
Planejar e investir
Para garantir uma aposentadoria tranqüila, é necessário planejá-la desde
cedo. Quanto antes você começar a guardar com esse objetivo, menor será o
esforço de poupança mensal.
Por exemplo: se você tem 18 anos e dispõe de R$ 100 por mês para poupar, com 60
anos terá guardado cerca de R$ 460 mil, considerando um investimento
conservador, com rentabilidade de 0,7% ao mês.
Por outro lado, se você tem 40 anos e só agora resolveu pensar na aposentadoria,
considerando o mesmo exemplo anterior, conseguirá poupar, apenas, pouco mais de
R$ 60 mil, ou, para alcançar os R$ 460 mil, terá que dispor de mais de R$ 750
por mês.
Previdência social x privada
Investir em previdência privada pode ser uma alternativa para não depender
da previdência social.
De acordo com os últimos dados da Fenaprevi (Federação Nacional da Previdência
Privada e Vida), a procura por planos de previdência privada está em tendência
constante de alta e começa cada vez mais cedo. O destaque atual é o avanço da
captação dos planos para menores de idade, que aumentou 67,69% entre agosto de
2006 e o mesmo mês deste ano.
Por esses números, é possível concluir que a população em geral está preocupada
com o futuro. Segundo o IBGE, a tendência é que a expectativa ao nascer aumente
gradativamente, ano a ano, o que faz com que os pais, hoje, além de garantirem o
próprio sustento, tenham de se preocupar também com o futuro financeiro dos
filhos.
Essa geração, se mantida a tendência, sofrerá ainda mais com o déficit
previdenciário, que atualmente, conforme dados do Regime Geral da Previdência
Social, está em quase R$ 39 bilhões.
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