Negócios / Empreendedorismo - Os desafios dos executivos
Com a globalização dos mercados, o desafio do constante crescimento e o
aumento da competitividade, a vida dos executivos nas grandes empresas tem sido
bastante desafiadora ultimamente.
Hoje, qualquer empreendimento pode, por exemplo, ser submetido à pressão de se
tornar uma multinacional. Assim, o cenário competitivo muda, as dificuldades
aumentam e as exigências são cada vez maiores.
Nesse ambiente, os bons executivos estão cada vez mais escassos. O mercado de
trabalho está cada vez mais restrito e a competitividade nas empresas é cada vez
maior.
Bônus por performance, stock options, planos estratégicos agressivos,
programas para aumento de produtividade, criatividade e inovação são os
mecanismos criados para atingir os objetivos dos acionistas: o lucro e a
sustentabilidade do negócio.
Não menos importante, mas associada a esses fatores, está a diminuição da
qualidade de vida dos executivos. Quanto mais se sobe na hierarquia empresarial,
menor o tempo de convívio social, familiar e de entretenimento. E, muitas vezes,
a remuneração nem é tão compensadora assim.
Além de todas essas pressões, o alto executivo tem como um de seus principais
objetivos o de criar um time vencedor, que o perceba como um líder. Ele deve ser
alguém em quem a equipe se espelhe, com quem ela possa aprender e se motivar. A
equipe, por sua vez, deve funcionar como um relógio, que esteja sempre preparada
para todos os desafios.
Entretanto, muitas vezes, esses executivos não estão preparados para exercer a
liderança e, mesmo inconscientemente, se questionam: “Se não sei fazer isso
direito, como ensinarei? Eu mesmo não estou tão motivado, como motivarei? Não
tive formação para ser líder, nem tenho aptidão, como vou liderar? Como vou
inspirar alguém? Afinal, sou gerente ou diretor do quê? O que é gerenciar um
time?”
Muitos, ainda, em sua insegurança, acabam por se revoltar contra a situação:
“Mas não tenho tempo para isso. É muita cobrança, muitos incêndios a serem
apagados. O dia-a-dia operacional me consome. Não consigo planejar meu futuro”.
Assim, a cobrança extrema por resultados individuais faz com que gerentes e
diretores se tornem cada vez mais pessoas solitárias, individualistas e
autoritárias. Isso os tornam verdadeiros ditadores, muitas vezes, temidos ou
admirados à distância.
Esses têm pouco ou nenhum tempo para cuidar do essencial – do desenvolvimento e
da motivação dos seus soldados. Em outras palavras, dos líderes só vem
diretrizes e as ordens operacionais. Entretanto, faltam algumas respostas
essenciais.
É aí que o líder erra, pois dele é esperado orientações, conselhos e coaching
não apenas “diretrizes” e “planos de ação”. E o complicado é que o líder dá mil
desculpas, mas não tem tempo para “gastar” com seus liderados.
Isso não é claramente um paradoxo na vida do executivo? Por que grande parte dos
líderes de grandes empresas não tem tempo para orientar, inspirar, ensinar ou
motivar seus liderados? Não seriam essas, as principais ferramentas para
alcançarem seus objetivos?
A primeira dica é: se você não sabe dar coaching a seus liderados,
aprenda, em primeiro lugar, a pedir coaching para alguém que você
respeite e confie. Entenda que liderança requer maturidade, experiência e
humildade.
Grandes líderes estudam muito e recorrem a coaches (profissionais ou
não), conselheiros, amigos, pais, chefes, ex-chefes, especialistas, etc. Pode
parecer que não, mas eles pedem ajuda sim. Pois liderar é, antes de tudo, um
grande exercício de humildade.
Referência:
lideraonline.com.br
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