Carreira / Emprego - Executivos se desligam de empresas por falta de "química"
Segundo a consultoria especializada em gestão de capital humano DBM, 10% dos
executivos se desligam das empresas pela ausência de "química" entre eles e suas
interfaces, ou seja, por problemas de relacionamento no ambiente de trabalho.
Para o presidente da DBM Brasil e América Latina, Marcelo Cardoso, enquanto as
pessoas tratam como normais os desligamentos devido à "química", as empresas
perdem talentos por um fator que poderia ser gerenciado.
Possível de manipular
Cardoso explica que problemas como o de reestruturação, que aparecem em
primeiro lugar na lista de motivos para o desligamento, com 54% das respostas,
são causados por fatores externos, muitas vezes, e não podem ser administrados
pela companhia.
"No caso da química, há possibilidade de monitorar melhor o relacionamento entre
executivos e time para evitar perdas de talentos desnecessárias. Realmente é um
luxo deixar que a química seja uma barreira para a formação de melhores times",
afirmou.
Equipe capaz
Ainda segundo ele, é da diferença de perfis que nasce um grupo capaz de
resultados sustentáveis. Para evitar este tipo de desligamento, as empresas
exigem funcionários que saibam estabelecer relações adultas e saudáveis.
"Muitas empresas já vêm sentindo a iminência de um apagão de talentos e, por
isso, começam a atuar para minimizar o problema de relacionamento", afirmou
Cardoso.
Ranking
Mas não são somente problemas comportamentais que fazem com que os
profissionais se desliguem. Em segundo lugar na pesquisa ficou o corte/redução
de pessoal, com 16% das respostas, antes mesmo da "química".
O quarto lugar foi ocupado pela alteração do perfil (8%), seguido pelo
fechamento/mudanças (4%), performance (3%), topo de carreira e cultura (1%).
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