Motivação - Melhor prevenir do que remediar
Qualquer empresa que queira melhorar a qualidade de vida dos colaboradores
deve estar aberta a ouvir a equipe
A palavra prevenção, segundo o dicionário Aurélio, significa ato ou efeito de
prevenir-se, ou seja, fazer ou ver antes. Pensando desta forma, qualquer
intervenção preventiva é aquela que tenta antever e realizar ações para evitar
possíveis situações prejudiciais à saúde do colaborador. Mas muitas se tornam
ineficazes, sem o efeito esperado. Muitas empresas, na ânsia de prevenir e dar
qualidade de vida aos seus colaboradores, atropelam alguns critérios importantes
e, por fim, acabam investindo muito dinheiro e obtendo pouco resultado.
E como fazer? Inicialmente, qualquer empresa que queira realmente melhorar a
qualidade de vida dos seus colaboradores deve estar aberta a ouvir sua equipe. É
necessário dar ao indivíduo com queixas a possibilidade de expor suas súplicas
sem medo de ser perseguido a partir de então. Fortalece-se, desta forma, uma
relação de trabalho confiável e saudável.
Após abrir este importante canal de comunicação, a empresa deverá fazer um
levantamento criterioso dos problemas que acometem a equipe, verificando a sua
real existência e suas incidências. Uma vez realizado este reconhecimento da
saúde geral dos trabalhadores, deve-se levantar os problemas mais comuns e fazer
um estudo individualizado para descobrir de que forma estão ou não relacionados
às rotinas de trabalho de cada um, sendo importante nesta fase o auxílio de
profissionais preparados.
Para um trabalho de prevenção eficaz, deve ser feito um estudo das condições de
trabalho, considerando fatores que, em geral, levam a problemas físicos, tais
como: fatores biomecânicos (equipamento, repetitividade, força empregada nas
tarefas, posturas inadequadas, vibração e compressão); fatores psicossociais
(estresse no ambiente, conflitos no relacionamento interpessoal); fatores de
organização do trabalho (ritmo acelerado, prêmios por produtividade, horas
extras, trabalhos repetitivos ou monótonos e ausência de pausas); fatores
ambientais (iluminação, ruído,temperatura, equipamentos inadequados e mobiliário
sem especificações ergonômicas). A junção negativa de cada um destes fatores
resulta numa péssima e desastrosa qualidade de vida do colaborador, levando a
empresa a desenvolver sérios problemas de saúde ocupacional.
Depois de todo este levantamento e análise, deve-se agir como num jogo de
xadrez: primeiro, tente eliminar os fatores de risco e, caso isso não seja
possível, proteja os colaboradores desses problemas. Isso pode ser feito, muitas
vezes, com o uso de equipamentos mais adequados, orientações de forma de
trabalho e fornecendo ao funcionário recursos de proteção direcionada.
Após essas ações, deve-se investir num mecanismo de defesa e preparo para a
função, adaptando todo o posto de trabalho e o indivíduo.
Em geral, o trabalho é realizado para anular os fatores já citados e só após
isso começa o investimento em programas de atividades físicas que visam prevenir
ou compensar esforços lesivos. Um programa bem feito e aplicado na hora certa
coroa com grande êxito toda a intervenção preventiva, elevando, e muito, a
qualidade de vida dos colaboradores, a produtividade da empresa e também sua
imagem perante a comunidade e o mercado, atraindo bons funcionários e negócios.
Concluindo, a empresa que quiser estar com a melhor equipe, com bons índices de
produtividade e com investimentos válidos nesta área deverá começar por conhecer
a si mesma. É preciso entender todas as suas necessidades e, por fim, direcionar
seus esforços seguindo critérios confiáve e guiados por bons profissionais de
saúde envolvidos em todo este processo.
Referência:
callcenter.inf.br
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