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Carro / Veículo - Será que chegou a hora de trocar o seu carro? 

Data: 30/05/2007

 
 

A menos que você faça parte do grupo de pessoas que não têm carro e prefere outras formas de locomoção, cedo ou tarde terá que responder a esta pergunta.

Diante do orçamento apertado, problema bastante comum, a dúvida sobre trocar ou não de carro surge depois de mais uma visita ao mecânico e do impasse de ter que arcar com as despesas de um novo conserto.

Ainda que lhe assegurem na oficina que seu carro está bastante bom, que o reparo é simples, que pode ser pago em até três vezes e que, depois de pronto, seu carrão poderá rodar mais alguns milhares de quilômetros juntos, a dúvida persiste.

Mas, então como decidir? Qualquer que seja a atitude, uma coisa é clara: ela deve ser fruto de muita reflexão. Lembre-se que se trata do seu orçamento. Portanto, vale uma pesquisa junto a outros fornecedores.

A análise dos custos é importante, pois é ela quem irá definir se você tem recursos suficientes para a troca do veículo, se tem como arcar com as prestações do financiamento, ou se é melhor gastar com o conserto e aproveitar os próximos meses para juntar uma quantia maior, reduzindo o saldo financiado.

Procure uma segunda opinião
Quando o assunto é o seu bolso, não há dúvida de que é fundamental obter uma segunda opinião. Como acontece com quase sempre na prestação de serviços, existe muita discrepância nos preços oferecidos, de forma que vale checar.

Mas, não se esqueça do ditado: o barato às vezes sai caro. Verifique se os dois orçamentos incluem os mesmos serviços, pois, em alguns casos, o mecânico oferece um orçamento mais baixo, mas acaba não resolvendo todos os problemas, e em poucas semanas você está de volta com mais uma falha mecânica.

Faça um check-up completo
Exatamente por isso, se você suspeita que o seu carro está se aproximando do final da sua vida útil, e que está mesmo perto dos seus últimos suspiros, vale mais a pena pedir para que o mecânico (e, neste caso, também peça segunda opinião) faça um check-up detalhado de tudo o que acredita estar com defeito e que precisa ser trocado, ou consertado.

Avalie o quanto isto representa em relação ao preço de mercado do veículo e decida se os consertos efetivamente valem a pena. Obviamente, se você não encontrar alternativa e não tiver como arcar com as prestações da troca, uma opção é priorizar os consertos, e tentar parcelar os pagamentos.

O importante é pensar bem a respeito. Não são raros os casos de motoristas que acabam gastando uma fortuna com pequenos reparos e que, tendo sido informados da real situação do veículo, teriam optado pela troca ao invés da sucessão de consertos. Portanto, busque se informar sobre a real situação do seu carro, antes de ir em frente com mais uma manutenção.

Sinais de alerta para a troca
Sem dúvida, as falhas no motor são preocupantes e, na maioria dos casos, levam o proprietário, quando possível, a decidir pela troca do veículo. Porém, outros sinais devem ser vistos como alertas de que talvez esteja na hora de trocar o carro, como ferrugem, seja na parte de baixo das portas, ao redor das rodas, ou simplesmente no corpo do veículo.

Também merecem atenção os barulhos. Alguns motoristas ignoram os "sinais" que os veículos estão dando, acreditando que, assim como nosso corpo humano, que consegue se curar sozinho de pequenas enfermidades, o mesmo irá acontecer com o seu carro. Se o barulho está lá há algum tempo, e vem piorando, é provável que sua negligência tenha piorado a situação, e que o conserto agora seja bem mais caro.

Este ainda é o carro que você precisa?
Outro questionamento que vale a pena fazer, é se o carro que você tem ainda atende às suas necessidades. Muitas vezes mudamos de estilo de vida, e precisamos que o nosso carro se adapte a isso.

Na mesma tendência, muitas vezes os carros passam por avanços tecnológicos que justificam a troca. Um exemplo disso é o lançamento de carros multi-combustíveis, que certamente são mais interessantes, do que gastar com a conversão de um carro antigo para álcool, ou diesel, por exemplo.

Faça as contas, e não tenha pressa
Em última instância, você precisa fazer as contas na ponta do lápis do quanto irá gastar com reparos no carro antigo, que não conta com garantia, e qual a diferença que precisará pagar na compra de um novo.

Para quem está com o orçamento apertado, levantar um novo financiamento pode acabar levando ao descontrole financeiro, situação muito mais dramática do que andar com um carro que faz barulho. Neste caso, pode valer a pena trocar por um modelo mais antigo, que custe menos. Mas, neste caso, o negócio só vale a pena se você tiver como comprar à vista, já que as taxas de financiamentos de carros usados são mais altas, isso sem falar no custo do seguro, e você ainda corre o risco de comprar gato por lebre!

Deixe a preguiça de lado e coloque em uma planilha todos os gastos que terá que arcar com o carro antigo, incluindo reparo, seguro, IPVA, etc. Aproveite para pesquisar o possível preço de venda, e compare com o preço que a concessionária oferece como entrada do novo carro.

Verifique as condições de financiamento, prazo, juros, etc, e veja se tem como arcar com os gastos adicionais que o novo veículo ira trazer em termos de seguro, IPVA, prestação, etc. Não esqueça de abater destes gastos a economia que deve ter com reparos, gasto excessivo de combustível, etc.

Feito tudo isso, tome sua decisão de maneira coerente. Nada de emoções; não adianta pensar no valor emocional do carro, pois mais cedo ou mais tarde você terá que se desfazer dele.

Portanto, aborde a decisão em termos financeiros e não tenha pressa, pois se trata de uma decisão importante, com muitas implicações no seu orçamento. A decisão nunca é fácil, mas quanto mais informação você tiver, mais seguro estará de que fez a escolha certa.



 
Referência: Uol
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :