Investimentos / Fundos - Títulos de Renda Fixa
Títulos Públicos
Podem ser emitidos pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central, pelos
governos estaduais e municipais.
Os emitidos pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central, são papéis de curto
e médio prazo, de baixíssimo risco, com taxas de juros mais baixas do que as
dos papéis emitidos por bancos e empresas.
Os títulos dos estados e municípios normalmente apresentam mais risco que os
do governo federal, e por isso oferecem taxas de juros mais altas. Com a
estabilização o governo iniciou um processo de emissão de títulos com prazo
mais longo, que tendem a pagar juros mais altos do que aqueles que tem prazo
mais curto.
A classificação de baixíssimo risco, ou risco zero, é justificada pelo
conceito de que Governo Federal “não quebra”.
Títulos Privados
CDB: são papéis emitidos pelos bancos para captar dinheiro do
público. Em geral a taxa de juros varia na razão direta da necessidade que
um banco tem de captar recursos dos clientes e do seu porte. Quanto maior a
necessidade de caixa de um banco, maiores as taxas de juros pagas,
significando uma rentabilidade maior para o investidor. A definição da taxa
de juros leva em consideração a expectativa do mercado e o prazo do CDB.
Essa expectativa do mercado é sinalizada pelos mercados futuros de juros.
Debêntures: são papéis emitidos pelas empresas não financeiras de
capital aberto para captar recursos do mercado. Funcionam mais ou menos como
CDB´s de um banco. Só que em geral, o prazo das debêntures é mais longo. As
taxas de juros também costumam ser mais altas do que as dos CDB´s de muitos
bancos. As taxas também variam em função do risco de crédito de cada empresa
que emite a debênture. Em geral os prazos são de vários anos e as taxas são
indexadas a índices de inflação ou taxas flutuantes, com repactuação
periódica.
Commercial Papers ( Notas Promissórias ): são papéis emitidos pelas
empresas não financeiras e são de curto prazo. São muito parecidos com as
Debêntures e CDB’s, mas apresentam uma grande vantagem para o emissor, por
apresentar um custo fiscal menor, pois a operação é isenta de IOF. Em geral
remuneram taxas maiores que o CDB.
Pontos importantes:
> Quanto maior o prazo de vencimento de um título de renda fixa maior a taxa
de juros paga ao investidor, pois maior é o risco de oscilações das taxas de
juros da economia e da expectativa de insolvência do emissor, além é claro
do prazo esperado para receber de volta o valor principal investido;
> Quanto maior o risco do emissor maior a taxa de juros paga para o
investidor comprar o seu título;
> Os títulos que pagam taxas de juros pré-fixadas são mais indicados para os
investidores que esperam que a taxa de juros básica da economia caia, pois,
caso se concretize a expectativa, ele estará com uma taxa maior – que foi
estabelecida quando da aplicação – que a atual, após a queda. Nesta situação
é aconselhável fazer a aplicação pelo maior prazo possível;
> Os títulos que pagam taxas de juros pós fixadas, ou flutuantes – CDI,
Selic, Anbid, são melhores para os investidores que esperam que a taxa de
juros básica da economia suba, ou que não querem especular com altas ou
baixas de taxas de juros, pois será rentabilizado pela taxa de mercado
vigente;
> Títulos de maior risco possuem menor liquidez, isto é, caso você precise
antecipar a venda dos títulos antes do vencimento, você encontrará certa
dificuldade para vende-los e portanto vai precisar negociá-los com deságio
(preço menor do que ele realmente vale), gerando perdas inesperadas. para o
investidor;
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