Filhos - Orçamento: Filhos podem, e devem, participar do orçamento doméstico
É uma cena bastante comum: aquela criança gritando, jogando-se no chão no
meio do shopping, só porque os pais se recusaram a comprar o que ela queria;
muitas vezes um brinquedo.
Outra realidade é ver meninas disputando a sandália de tal apresentadora famosa,
que combina com a bolsa de alguma personagem de desenho animado e que ficaria
linda com a blusinha de uma marca da moda. Nesta hora vem a pergunta: onde está
o limite?
Crianças devem saber a importância de economizar
Fica difícil dizer não para a criança com o simples argumento "não tenho
dinheiro" ou "hoje não posso". Ela aceitaria esta resposta, se conhecesse um
pouco mais de perto a sua dificuldade em pagar as contas e em cumprir com o
orçamento todo mês.
Por esta razão, é muito importante fazer com que seu filho participe deste
processo. Claro que não estamos sugerindo que seja depositada na criança uma
preocupação que não deve ser dela, mas é saudável que ela faça parte desta
rotina.
O processo é bem simples
Procure, no seu dia a dia, conversar com seu filho sobre as despesas. Por
exemplo: quando uma conta de água chegar em sua casa, comente com ele sobre os
valores, e sobre como é importante economizar. Muitas vezes a criança nem tem
consciência do quanto sai caro aquele banho tão bom e demorado.
Faça comparações: quando a criança lhe pedir um brinquedo, compare o custo do
objeto com o valor de uma conta a ser paga. Você verá que, com o tempo, ela
passará a aceitar suas negações com mais facilidade e começará até mesmo a dar
alguns palpites.
Ensine a criança a poupar
O bom e velho cofrinho também funciona. Estabeleça uma mesada para o seu filho:
uma pequena quantia semanal, por exemplo. A cada vez que ele lhe pedir algo,
lembre-o da importância de guardar o dinheiro que recebe para poder comprar
aquilo que deseja.
Seja também criterioso em relação aos presentes fora de hora. Este é um péssimo
hábito que, uma vez adquirido, torna-se complicado de eliminar. Portanto,
lembre-se também de observar o seu comportamento frente aos gastos. Afinal, fica
difícil exigir de uma criança algo que você mesmo não consegue cumprir
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