Quando você vai ao supermercado, leva a boa e velha lista de compras? Pois
sabe que esta pode ser uma "arma" para tentar evitar uma grande ameaça ao seu
bolso: a impulsividade na hora de adquirir os produtos.
Resista à tentação
Você já observou como tudo, nos supermercados, está estrategicamente organizado
para motivá-lo a comprar o que não precisa? Logo na chegada, várias promoções de
eletroeletrônicos, roupas e guloseimas lhe convidam ao consumo. Resista!
A cada seção, repare que artigos relacionados são cuidadosamente dispostos: uma
compra leva à outra e, quando você percebe, o carrinho está lotado! E quem pensa
que uma ingênua comprinha apenas "para repor a geladeira" não inspira perigo, um
alerta: é aí que você corre mesmo grande risco!
Mesmo que sejam poucos os itens a comprar, anote-os. Durante a ida ao
supermercado, mantenha-se focado no que foi procurar. Nada de espiar promoções
de produtos que não necessita adquirir no momento. Lembre-se: você não está
economizando na compra desses itens, já que você nem precisava deles!
Problema é geral
Console-se. A compra por impulso não é um problema só seu. Pesquisa realizada
pela FIA (Fundação Instituto de Administração) e pelo Provar, ouvindo
consumidores da cidade de São Paulo, revelou que apenas 20% dos entrevistados
costumam preparar uma lista de compras detalhada antes da ida ao supermercado.
Entre os participantes, 37% declararam que acabam sempre comprando mais do que o
planejado. O mesmo problema ocorre "às vezes" com outros 43% dos consumidores.
Para quem pensa que a estratégia de colocar produtos em pontos de destaque não
surte tanto efeito, aqui vai: 40% dos consumidores só lembram do produto ao
vê-lo exposto na prateleira.
Caixa: apenas para pagar!
Você acha "inofensiva" a prática de expor mercadorias perto do caixa? Pois, de
acordo com a pesquisa, 13,5% dos entrevistados responderam que pegam produtos
enquanto esperam na fila, e que 65% fazem isso às vezes.
Para quem gosta de levar os filhos ao supermercado, um alerta: de acordo com o
estudo, as crianças, na opinião de 58,8% dos entrevistados, são responsáveis
pela indução a compras não planejadas. Ainda no quesito "acompanhantes que levam
ao consumo", os cônjuges ficam com a segunda colocação (26,2%).